quarta-feira, 5 de fevereiro de 2020

Análise Histórica de O Grande Ditador

 

O Grande Ditador - A Versão Satírica de Hitler no Cinema

 
 
O Grande Ditador é um filme americano de 1940, dirigido e estrelado por Charles Chaplin, e um verdadeiro clássico do cinema. A história do filme é uma versão satírica da vida de Adolf Hitler, no filme ele é chamado de Adenoid Hynkel, que acaba sendo confundido por um mero barbeiro judeu e ambos trocam de lugar, causando enormes consequências pelo mundo. O filme é uma obra-prima e obrigatório para todos. Também foi o primeiro filme falado de Chaplin, algo que ele odiava, mas que rendeu vários prêmios importantes. A atuação de Chaplin como os dois personagens (o Ditador e o Barbeiro) é incrível. Os atores secundários também fazem um excelente papel, mas não chegam aos pés de Chaplin. Filme OBRIGATÓRIO!
 
 
 

A Frente Ocidental em 1918

 
 
A Frente Ocidental foi a principal campanha militar de toda a Primeira Guerra Mundial entre os Aliados e a Alemanha Imperial. Por quase cinco anos, milhares de jovens soldados seriam mortos pelas brutais armas usadas nessa campanha. Em 1918, após uma ousada ofensiva alemã, os aliados contra-atacaram e finalmente forçaram os alemães a se render. Hitler lutou nessa frente de batalha, quase morreu, mas sobreviveu e voltou para a casa com sede de vingança.
 
 
 

O Nazismo na Alemanha

 
Quando Hitler assumiu o poder em 1933 na Alemanha, ele imediatamente introduziu a ideologia fanática e extremista do nazismo nas vidas da população alemã. Nos primeiros anos, o nazismo era visto como uma nova forma de vida após o desastre da Primeira Guerra, onde pessoas que se afiliassem ao partido teriam excelentes condições de vida e bons empregos. Porém, a partir de 1936, o nazismo começou a finalmente mostra sua forma como uma ideologia racista e de superioridade racial. Tinha como principal objetivo perseguir e eliminar judeus e outras minorias raciais por toda a Alemanha. Foram anos terríveis para a população alemã descendente desses povos e isso duraria até o fim da Segunda Guerra quando o nazismo finalmente seria derrotado pelos aliados. Milhares seriam mortos por essa cruel e perigosa ideologia.
 
 
 

A Perseguição aos Judeus

 
Durante todo o governo nazista na Alemanha, os judeus e seus descendentes foram brutalmente perseguidos e aprisionados aos milhares. O motivo disso tudo era simplesmente por serem judeus e não alemães "arianos puros". Esses judeus acabaram sendo levados aos montes e a maioria, infelizmente, seria enviada e morta nos temíveis campos de concentração. Porém, alguns poucos judeus conseguiram se disfarçar por vários anos como cidadãos alemães e trabalhavam em simples empregos como cozinheiros, enfermeiras e barbeiros. Foram esses poucos judeus que ajudaram a manter a cultura judaica não só na Alemanha, mas também pelo resto da Europa quando a Segunda Guerra Mundial teve início em 1939.
 
 
 
 

Os Horríveis Campos de Concentração Nazistas

 
Estabelecidos em 1934, esses campos haviam sido criados para acomodar todos os judeus e outras minorias raciais que os alemães odiavam. Quando a guerra estorou, muitos desses campos foram modificados para o extermínio total dos judeus e das outras minorias. As condições de vida eram horríveis. Doenças predominavam nos alojamentos. E para piorar, os guardas nazistas maltratavam e torturavam os prisioneiros. O mundo só ficou sabendo da existência desses campos após a guerra ter sido finalizada na Europa em Maio de 1945.
 
 

Os Guetos Judaicos

 
Em Varsóvia, capital da Polônia, os nazistas haviam construído muros de concreto com arame farpado em vários bairros da cidade. O objetivo era acomodar todos os judeus poloneses que haviam sido capturados durante a invasão de 1939. As condições higiênicas eram horríveis e desumanas. Havia pouca água e comida para milhares de judeus. Quase todos os dias, soldados nazistas entravam nesses guetos para procurar membros da resistência polonesa que atuavam nesses locais. Em 1942, após demandas dos judeus para melhorar as condições de vida nos guetos terem sido ignoradas pelos nazistas, um violento levante popular aconteceu e muitos judeus e nazistas morreram durante uma semana inteira de combates urbanos. No fim, os guetos acabaram sendo desativados e os judeus restantes enviados para os campos de extermínio.
 
 
 

A Relação entre Hitler e Mussolini

 
Quando Mussolini estabeleceu um governo fascista na Itália, Hitler, um mero cabo do exército alemão, o admirava muito. Quando chegou ao poder em 1933, Hitler queria muito conhecer Mussolini, a oportunidade veio no ano seguinte, 1934, e foi nesse encontro histórico que Hitler viu a realidade sobre Mussolini: um mero ditador que se gabava muito e que tinha "fantasias" exageradas em criar um novo Império Romano. Quando ocorreu a Guerra Civil Espanhola (1936-1939), Hitler viu que o exército italiano era fraco e muito mal-organizado. Diferente de Hitler, que estava modernizando suas forças armadas, Mussolini deixou de lado o militarismo e se focou mais em ficar rico e saquear as terras de outras nações. Quando a Segunda Guerra Mundial ocorreu, Mussolini acabou virando um "calcanhar de Aquiles" para os alemães, pois todas as campanhas militares que a Itália participava, sempre terminava em derrota para os italianos. Em 1943, Hitler transformou Mussolini num mero fantoche e o abandonou, nunca mais encontrando o líder fascista, que seria morto por rebeldes italianos em Milão, durante 1945. Dias depois, Hitler se mataria em Berlim.
 
 
 

Bibliografia:













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