quinta-feira, 22 de dezembro de 2016

Análise Histórica do "Além da Linha Vermelha"

 

Além da Linha Vermelha - Guerra x Natureza

 
 
"Além da Linha Vermelha" é um filme americano/canadense de 1998 e dirigido por Terrence Malick. O filme é baseado na Campanha de Guadalcanal durante a Segunda Guerra Mundial e se foca nos soldados americanos que lutaram e sangraram para deter o avanço japonês pelo Pacífico. Também se foca como a guerra afeta a natureza. O filme é bem filosófico sobre a natureza e violência do homem e também dos conflitos internos que eles sofrem ao decorrer da batalha. Todos os personagens são fictícios, mas são interpretados por atores fenomenais como: Jim Caviezel, John Cusack, Sean Penn, Elias Koteas, Nick Nolte, Woody Harrelson, Ben Chaplin, George Clooney, John Travolta e John C. Relily. O filme é sensacional e fantástico. As cenas de batalha são realistas e não usam efeitos especiais. A música é incrível e a direção é nota dez. O filme é bem longo e algumas vezes até fica cansativo, mas é recomendável.
 
 

A População Aborígene na Segunda Guerra

 
Durante a Campanha de Guadalcanal, os aliados tiveram a ajuda das tribos de aborígenes que já habitavam a ilha há centenas de anos. Esses homens eram excelentes batedores e atiradores. Foram essenciais para localizar defesas japonesas e de interceptar possíveis ataques japoneses antes que estes pudessem ser realizados. Também ajudaram a caçar japoneses que não conseguiram escapar da ilha após a campanha e estes eram decapitados pelos habitantes. Até hoje é possível localizar algumas tribos que ainda mantém os crânios dos japoneses que eles mataram.
 
 

O Exército Americano no Pacífico

 
O exército americano não só lutou na Europa como também lutou no Pacífico. Mesmo que a maioria das divisões estivessem sendo enviadas para a luta contra a Alemanha, uma dúzia de outras divisões foram transferidas para lutar contra o Japão. As tropas eram mais bem treinadas e armadas que os fuzileiros. Mas, não estavam acostumadas com combates na selva ou operações anfíbias de grande escala. Mesmo com essas deficiências, o exército americano mostrou ser uma força de elite e preparada para qualquer situação de combate.
 
 

A Campanha de Guadalcanal - O Fim do Avanço Japonês

 
A Campanha de Guadalcanal foi uma operação americana de deter o avanço do Império Japonês pelo Pacífico e impedir uma futura invasão na Austrália. A operação teve início em 7 de Agosto de 1942 e só terminaria em 9 de Fevereiro de 1943. Os americanos e os japoneses lutariam pelo controle de um grande campo aéreo localizado no centro da ilha e também pelas rotas navais em volta da ilha. Depois de sofrerem algumas derrotas humilhantes, os americanos virariam o jogo e conseguiriam não só manter o campo aéreo sobre controle, mas também iniciar um longo avanço para o norte da ilha para finalmente expulsar os japoneses. As perdas americanas foram de 7.000 mortos e feridos e 29 navios afundados. Já os japoneses perderam 19.500 homens e 38 navios. Era o fim da expansão japonesa no Pacífico e o início da longa jornada americana até Tóquio.
 
 
 

A Batalha pelo "Gifu"

 
Em Dezembro de 1942, os japoneses já haviam desistido de retomar o controle de Guadalcanal e haviam decidido evacuar as tropas remanescentes da ilha. Para impedir os americanos de atrapalhar a evacuação, que acontecia no norte da ilha, uma força de 2.000 japoneses recebeu a tarefa de defender as montanhas que cercavam as posições americanas e de bombardear o Campo Aéreo de Henderson, para impedir que os aviões americanos atacassem os navios de evacuação. Percebendo a ameaça da artilharia japonesa nas montanhas, os americanos despacharam o exército para aniquilar essas posições. A luta pelo Gifu, que era o ponto mais alto da ilha e a principal fortificação japonesa, duraria semanas e causaria grandes baixas para ambos os lados. Em Janeiro de 1943, os americanos finalmente tomaram o Gifu e dominaram as montanhas da ilha. Porém, a evacuação japonesa continuaria e muitos soldados escapariam com vida graças ao sacrifício de seus colegas.
 
 
 

O Canhão de 75mm Americano

 
O canhão americano de 75mm é utilizado pelos americanos até hoje. Foi a principal peça de artilharia dos aliados na Segunda Guerra e foi essencial para destruir as posições mais poderosas que os japoneses haviam construído pelo Pacífico. Outros países, como o Brasil, usam essa arma até hoje.
 
 
 
 

A Batalha de Kokumbona

 
Após a conquista do Gifu (Monte Austen), o exército americano avançou contra a vila fortificada de Kokumbona. Os japoneses usavam a vila como centro de comando e também para usar sua artilharia de longo alcance contra o Campo Aéreo de Henderson. Quando os americanos atacaram no dia 23 de Janeiro de 1943, boa parte das tropas japonesas já havia escapado para o norte da ilha. Só havia uma pequena força de 300 japoneses na vila (a maioria desidratada ou doente). Assim mesmo, os poucos japoneses resistiram bravamente ao ataque americano, mas no fim acabaram sendo subjugados pelos americanos em combate corpo-a-corpo. O caminho para o norte da ilha estava aberto.
 
 
 

O Campo Aéreo de Henderson

 
O principal motivo do combate em Guadalcanal entre americanos e japoneses foi o Campo Aéreo de Henderson. Construído pelos japoneses no início de 1942, o campo aéreo acabou caindo para os americanos e estes concluíram o que os japoneses começaram. O nome do campo foi feito em homenagem a um piloto dos fuzileiros que foi morto na Batalha de Midway. Ocorreriam três batalhas pelo controle do campo, mas os americanos venceriam em todas. Em 1943, os japoneses desistem de retomar o campo e iniciam uma evacuação da ilha.
 
 
 

A Batalha do Bonegi

 
No início de Fevereiro de 1943, os japoneses obtiveram sua última "vitória" em Guadalcanal, no Rio Bonegi. A evacuação japonesa estava quase finalizada, mas com a rápida queda de Kokumbona, os americanos estavam quase alcançando o ponto de evacuação. Numa tentativa desesperada, 900 japoneses lançaram um contra-ataque sobre os americanos no Rio Bonegi e conseguiram mais 24 horas para a evacuação ser finalizada. Por causa do ataque japonês, os americanos adotariam um avanço devagar e cauteloso. Em 9 Fevereiro, os americanos entraram na vila de Tenaru e descobriram que mais de 13.000 japoneses conseguiram fugir da ilha.
 
 
 

Bibliografia:












 

domingo, 27 de novembro de 2016

500 Visualizações!!!

 

UAU! Alcancei 500 Visualizações!!! Muito Obrigado!

 
Uau! Não estou acreditando. Consegui 500 visualizações graças as suas visitas ao meu blog. Muito obrigado por seu apoio ao meu blog, que criei com bastante carinho para aqueles que gostam de  História e de Filmes de Guerra (que inclui a minha pessoa também) e para os curiosos.
 
Continuem curtindo e visitando minha página. Em breve mais filmes serão analisados e postados no blog. Compartilhem e digam aos seus amigos, parentes e colegas de trabalho sobre o meu blog. Novamente agradeço muito pela ajuda de vocês e nos veremos em breve novamente.
 
Vamos agora abrir o caminho para 1000 visualizações!
 
Muito Obrigado e um Enorme Abraço para Todos! :)


sexta-feira, 25 de novembro de 2016

Análise Histórica de "O Resgate do Soldado Ryan" - Parte 4

 

"O Resgate do Soldado Ryan" - Final

 

A Pistola Colt 9mm

 
A Colt M1911 de 9mm é uma pistola americana que foi introduzida na Primeira Guerra e é utilizada até hoje por quase todas as forças armadas do mundo. Tem um pente de 7 balas, mas pode ser facilmente recarregada e raramente trava quando disparada. De início essa arma era só usada por oficiais. Mas, com o passar dos anos, os soldados podiam carregar uma como arma secundária ou de suporte para combate corpo a corpo. O Brasil é um dos vários países do mundo que ainda utilizam essa arma.
 
 
 

P-51 Mustang - O Melhor Caça Aliado da Segunda Guerra

O incrível P-51 Mustang foi e até hoje é considerado o melhor caça que os aliados tiveram na Segunda Guerra. Rápido, fácil de manobrar e com uma blindagem poderosa, o P-51 era um adversário formidável para os aviões mais avançados que os alemães possuíam. Introduzido em 1942, o P-51 foi a solução que o comando aliado estava precisando para diminuir as enormes perdas que sofriam em bombardeiros na campanha aérea contra a Alemanha. Carregava oito metralhadoras pesadas e podia carregar tanques extras de combustível, mísseis e bombas. Também foi usado para não só para escoltas, mas para caçar tanques inimigos em áreas abertas. Mais de 15.000 foram produzidos e o caça foi utilizado até a Guerra do Vietnã.
 
 
 




O Tanque Médio Sherman

O M4 Sherman foi principal tanque de combate dos Aliados na Segunda Guerra e o segundo mais produzido no conflito. Possuía um canhão de 75 mm capaz de destruir a maioria dos tanques alemães, mas era totalmente ineficaz contra os tanques mais pesados dos alemães. Era rápido, mas gastava combustível rapidamente e atolava com facilidade em terreno lamacento ou pantanoso. Tinha uma boa blindagem, mas podia ser facilmente destruído com poucos tiros de canhão. Usados pelos americanos até a Guerra da Coréia, o Sherman continua em uso por outros países até hoje, incluindo o Brasil. Mais de 49.230 foram produzidos durante a guerra.
 
 

 

Um Sacrifício do Passado - O Cemitério dos Heróis na França


 
O cemitério da foto acima é só para os soldados americanos que morreram na França em 1944-45. Mas é um de dezenas de outros onde soldados de várias nações estão enterrados até hoje. O cemitério dos heróis foi feito para que as gerações seguintes pudessem lembrar dos horrores que aconteceram na Segunda Guerra e nunca mais cometerem os mesmos erros que seus antepassados cometeram. Nesse cemitério há 9.600 soldados americanos enterrados, a maioria foi morta no Dia-D.
 
Que essa imagem mostre o sacrifício daqueles que acreditavam que um dia a paz reinaria para sempre. Não se esqueçam deles, pois sem eles o nosso modo de viver seria bem diferente. Agradeço pela atenção de todos e que sejamos todos felizes graças aos sacrifícios daqueles que nunca puderam ver o amanhã. OBRIGADO!!!
 

Bibliografia:

domingo, 13 de novembro de 2016

Análise Histórica do "Resgate do Soldado Ryan" - Parte 3

 

O Resgate do Soldado Ryan - Continuação

 

Prisioneiros Alemães na Segunda Guerra

Durante a Campanha da Normandia, os aliados capturaram uma imensa quantidade de soldados alemães. A maioria era capturada durante ou após as batalhas. Houve poucos casos de rendição por parte das tropas alemãs. Os prisioneiros eram muito bem tratados, mas houve casos de terem sidos maltratados ou até executados por seus captores. Para evitar tais atos de constrangimento em relação aos prisioneiros, o alto comando aliado posicionou uma grande quantidade de policiais militares para administrar a movimentação e a proteção de milhares de alemães que estavam sendo derrotados dia após dia pela França.
 
 

Dog Tags: A Identificação dos Soldados durante a Guerra

Dog Tags são identificações de soldados durante as batalhas. Caso algum soldado fosse encontrado morto ou estivesse desaparecido e sua dog tag fosse encontrada, ficaria mais fácil identificar sua origem e sua pessoa. Dog Tags surgiram pela primeira vez durante a Guerra Civil Americana e rapidamente se tornaram essenciais pelo resto do mundo. São usadas até hoje.
 

Os Radares Alemães

Durante a Segunda Guerra, os alemães criaram dois modelos de radares: Freya e Wurzburg. O Freya (foto acima), era o mais tradicional dos dois. Tinha um excelente alcance, mas era bastante limitado e muito frágil. Durante a Campanha da Normandia, muitos radares alemães haviam sido destruídos ou danificados. Isso ajudou os aliados a ter uma poderosa superioriedade aérea e impediu que a Força Aérea Alemã reagisse com perfeição com a ajuda desses aparelhos eletrônicos que os alemães possuíam.
 

Sdkfz/251 - O Blindado Meia-Lagarta mais Usado pelos Alemães

 
Este tipo de blindado foi o mais usado na Segunda Guerra pelos alemães e seus aliados na Europa. Podia carregar um esquadrão inteiro (seis homens) mais dois tripulantes. Tinha uma blindagem resistente e uma excelente velocidade. Usava vários tipos de armas, desde metralhadoras, morteiros, lança-chamas, canhões anti-tanque e lança-foguetes. Era usado para transportar tropas, patrulhas e suporte para os panzers alemães.
 
 

A Bazooka


A Bazooka foi uma arma anti-tanque criada pelos americanos para lidar com os blindados mais poderosos dos alemães. Podia disparar mais de 4 quatro tiros explosivos por minuto e era facilmente manuseável. Porém, a Bazooka fora criada mais para eliminar blindados ou fortificações leves do que alvos mais pesados. Mas, mesmo com uma certa desvantagem no alcance para atingir seu alvo, a Bazooka foi uma enorme inovação para a guerra blindada. Logo, os alemães iriam criar sua própria versão dessa arma americana. Maior e mais poderosa.
 
 

A Temível Waffen-SS - A Tropa de Elite dos Nazistas

Criada em 1939, meses antes da guerra começar, a Waffen-SS era formada pelos homens mais fanáticos às ideologias do nazismo de Adolf Hitler. De início só homens com sangue "puro" ariano podiam se juntar as suas fileiras. Mas, com o decorrer da guerra, estrangeiros começaram a ser aceitos. Divisões inteiras era formadas por voluntários noruegueses, franceses, ingleses, russos, indianos e até árabes. A Waffen-SS era muito bem treinada e tinha as melhores armas e veículos de todo o exército alemão.  Eram extremamente fanáticos e lutavam até a morte. Foi a força militar a causar mais atrocidades com civis ao longo de toda a guerra.
 
 

O Verdadeiro Soldado Ryan

Acredite ou não, mas, o personagem interpretado por Matt Damon (soldado Ryan) foi inspirado num soldado real que lutou durante a Segunda Guerra. No nome deste soldado era Frederick "Fritz" Niland. Durante o Dia-D, dois irmãos de Niland morreram durante as primeiras horas da campanha. Um terceiro irmão também foi dado como morto na Birmânia. Quando o alto-comando americano soube de tal tragédia, ordenou a retirada de Niland da zona de combate. Após a guerra, o irmão dado como morto na Birmânia seria econtrado com vida num campo de prisioneiros japonês e enviado para os EUA onde pôde se reunir com seu irmão mais novo. Foi daí que Spielberg tirou sua inspiração para a história do filme.
 
 

As Divisões Panzers - A "Coluna Vertebral" das Forças Alemãs


As Divisões Panzers (Tanques) eram as mais poderosas e formidáveis no exército alemão. Eram bem treinadas e preparadas para qualquer situação. Em 1944, a maioria dessas divisões estava concentrada contra as ofensivas russas na frente oriental. Na Normandia, os aliados iriam enfrentar mais de 6 divisões (sendo duas da SS), que eram consideradas elites em comparação ao resto do exército alemão. O principal tanque de combate era o Panzer IV (vide imagem acima), mas, também possuíam muitos tanques pesados como o Pantera, o Tigre I e o Tigre II "Rei". Os tanques aliados iriam sofrer muitas perdas para superarem esses formidáveis adversários.
 

O Letal Caça-Tanque Marder

O Marder foi um dos mais letais tanques de combate da Alemanha contra os Aliados. Possuía um longo e poderoso canhão de 40 mm capaz de penetrar qualquer blindagem inferior a sua. Também tinha uma torre aberta onde boa parte da tripulação agia para atirar e recarregar a principal arma do veículo. O principal objetivo do Marder era de caçar e destruir outros tanques inimigos. Existiram três modelos diferentes de Marder (a figura acima representa o segundo modelo). Mesmo tendo uma blindagem poderosa na frente, o Marder não possuía nenhuma defesa nas laterais ou na traseira. Também podia ser facilmente subjugado pela infantaria inimiga, por isso que ele era bastante acompanhado pela infantaria alemã. Mais de 2000 Marders foram produzidos durante a guerra.
 
 

O Formidável Tigre I - O Pesadelo dos Tanques Aliados

Talvez o veículo blindado alemão mais temido pelos aliados em toda a guerra: o Tigre. Também conhecido como Tigre I, esse tanque foi um dos mais pesados e poderosos do exército alemão na Segunda Guerra. Possuía uma blindagem extremamente resistente na frente e nas laterais e isso causava espanto quando as balas aliadas simplesmente ricochetavam num ângulo de mais de 90 graus. Outro medo que os tanques aliados tinham do Tigre era de seu canhão de 88 mm. Essa arma era capaz de destruir vários tanques inimigos a longas distâncias (sendo o melhor exemplo ocorrido em Bocage, na França, onde um único Tigre destruiu 25 tanques aliados em pouco menos de 20 minutos). Porém, o Tigre não era invencível. Suas fraquezas eram sua retaguarda sem proteção e sua velocidade que era muito baixa e facilitava os incessantes ataques aéreos aliados contra essas monstruosidades. Pelo menos 1300 desses tanques foram construídos na guerra.
 
 

Sticky Bomb - A Arma Improvisada dos Aliados contra os Tanques Alemães

Criada pelos britânicos, esse tipo especial de granada foi feita para neutralizar as partes mais fracas dos tanques alemães, como os canhões e as lagartas. Podia ser manuseada por um único soldado, mas para funcionar com perfeição ela tinha que ficar "grudada" no alvo, eis o seu nome. Muitos tanques alemães sofreram com essa arma, mas um número bem maior de soldados aliados morreram tentando colocar essa arma nos blindados alemães.
 
 

O Canhão AA Flak 36


O Flak 36, também conhecido como o Flak 30, foi um canhão antiaéreo alemão usado na Segunda Guerra. Podia disparar 10 balas por minuto, se tornando uma das armas mais rápidas da guerra. Era manuseado por uma equipe de 4 a 6 homens. Também podia ser usada como uma arma anti-tanque e até mesmo anti-navio. Milhares foram produzidas e usadas pelos alemães e seus aliados em todas as batalhas da guerra.
 
 
 

O Panzerschreck - A Bazooka dos Alemães

Quando os americanos introduziram a Bazooka no campo de batalha, os alemães imediatamente se basearam no design da nova arma americana e criaram sua própria arma anti-tanque de infantaria: o Panzerschreck. O Panzerschrek podia disparar um foguete mais potente e rápido do que a versão americana. Podia facilmente destruir um tanque inimigo com um tiro certeiro. Foi usado em todas as batalhas onde tanques inimigos eram usados. Foi bastante utilizada por tropas alemãs especializadas em caçar tanques inimigos.
 
 

As Granadas Americanas e Alemãs na Segunda Guerra

 
Durante a Segunda Guerra, tanto os alemães quanto os americanos possuíam granadas formidáveis. Os alemães ainda usavam as mesmas granadas da Primeira Guerra, as chamadas "esmagadoras de batata". Já os americanos usavam as M2. Granadas ovais que facilmente rolavam em qualquer superfície. Já a granada que aparece na esquerda da figura acima, é uma granada de fumaça americana.
 
 

Bibliografia:















quinta-feira, 6 de outubro de 2016

Análise Histórica do "Resgate do Soldado Ryan" - Parte 2

 

"Resgate do Soldado Ryan" - Continuação

 

O Rifle Springfield

 
 
O principal rifle dos atiradores americanos na Segunda Guerra foi o Rifle M1903 Springfield. Rápido de recarregar, o Springfield era uma arma extremamente letal nas mãos de um atirador muito bem treinado. Carregava e disparava cinco tiros. Podia ser usada com ou sem uma mira telescópica. Foi usada pelos EUA até a Guerra da Coréia (1950-53) e aposentada em 1959. Hoje é considerada uma relíquia entra os rifles sniper.
 
 

O Exército Alemão em 1944

A situação do exército alemão em 1944 era bem perigosa. Metade do exército tentava sobreviver as constantes ofensivas russas na frente oriental. Pelos menos 16 divisões alemãs seguravam os aliados na península itálica. Mas na França, os alemães estavam bem preparados e organizados. Para piorar, as melhores divisões do exército alemão estavam de folga e se preparavam para serem enviadas para frente oriental ou italiana, sem terem noção de que entrariam em combate contra os aliados que estariam invadindo pela Normandia. Assim mesmo, os alemães tinham armas poderosas, ainda eram fanáticos por Hitler e acreditavam que venceriam a guerra em breve. Seria um combate brutal para libertar a Europa Ocidental do nazismo.
 
 

Crimes de Guerra Americanos na Europa

 
Como aconteceu no Pacífico, tropas americanas também cometeram vários crimes de guerra na Europa. O caso mais comum era a execução de prisioneiros alemães. Muitos americanos acreditavam que o único modo de derrotar a Alemanha era de destruir por completo seus exércitos. Para evitar que tais crimes aumentassem, policiais militares eram colocados nas zonas de retaguarda para proteger os direitos dos prisioneiros do abuso dos soldados que já estavam cansados da guerra.
 
 

A Artilharia Naval Alemã



Boa parte da artilharia naval alemã, usada nas defesas costeiras alemãs pela Europa conquistada, era de várias origens. Havia canhões tchecos, italianos, franceses, noruegueses e soviéticos. O mais poderoso era o canhão soviético de 155mm (vide a imagem acima). Podia disparar dez tiros por minuto e causava muito estrago. Os alemães também tinham canhões navais retirados de alguns navios obsoletos de sua marinha e colocados em abrigos anti-bombas. Variavam entre 10 a 15 polegadas e foram colocados para afundarem navios inimigos. Quando os aliados invadiram a Normandia, boa parte desses canhões sobreviveram aos bombardeios iniciais e causaram vários estragos. Mas, no fim do Dia-D, a maioria já estava destruída ou capturada.
 
 


A Vida do Povo Americano durante a Guerra

Mesmo que os EUA estivesse na guerra com força total, a população americana continuava com sua vida calma e divertida. Sim, a população ajudou muito na vitória aliada com a produção quase infinita de armas e veículos pela indústria americana. Havia também um certo nervosismo para atos de sabotagem e de colaboradores que poderiam se infiltrar na sociedade americana e causar algum estrago. Mas, nada de grave aconteceu. Os únicos problemas internos que os EUA ainda sofria era com a crescente violência entre as diferentes máfias que lutavam pelo poder nas ruas das maiores cidades americanas.
 
 

O Brilhante General George C. Marshall


O General americano George C. Marshall foi um brilhante líder militar e político nos EUA durante a Segunda Guerra. Veterano da Primeira Guerra, Marshall rapidamente subiu no comando americano e em 1939, logo no início da Segunda Guerra, foi eleito o novo chefe do Estado Maior Aliado. Seu maior feito na guerra foi o planejamento e construção da Operação Overlord, a invasão da Normandia. Por causa do imenso sucesso que foi a invasão, Marshall acabou condecorado e declarado herói dos EUA. Morreu de causas naturais em 1959.
 
 

O Jeep - O Veículo Americano mais Famoso da Guerra


 
O Willys MB, também chamado de Jeep, foi o veículo de transporte e de reconhecimento mais famoso e usado pelos americanos e seus aliados durante a Segunda Guerra. Podia carregar quatro soldados. Também podia ser modificado para combate, armado com uma metralhadora .30, ou para transporte de feridos. Foi bastante popular entre os oficiais de alta patente. Continuaria em uso por muitos anos após a guerra.
 
 
 

Os Paraquedistas Americanos


Altamente treinados e preparados para as missões mais difíceis, os paraquedistas americanos eram a força de elite do exército americano e essenciais para o grande sucesso que foi a invasão da Normandia. Usavam táticas de guerrilha contra as tropas alemãs e podiam até mesmo usar armas capturadas com certa facilidade. A emboscada de tropas inimigas na retaguarda era a tática favorita desses soldados. Raramente obtinham prisioneiros. Tiveram muitos casos de fuzilamento de prisioneiros alemães nas mãos de muitos paraquedistas.
 
 

A População Francesa durante a Guerra


A situação dos civis franceses durante a Segunda Guerra não era tão desesperadora. Quase toda a populaçào decidiu não resistir à ocupação alemã e continuou com sua vida normal e tranquila. Só alguns poucos pegaram em armas e se juntaram a resistência local. Em 1944, com a invasão aliada ocorrendo na Normandia, a população francesa já percebia que o Nazismo estava acabando e decidiu entrar na luta. Porém, muitos civis acabariam mortos tanto pelos alemães quanto pelos aliados por causa dos brutais combates que aconteceriam por toda a França.
 
 

Os Temíveis Atiradores Alemães


Durante boa parte da Campanha da Normandia, os aliados sofreriam grandes perdas por metralhadoras escondidas, morteiros e armadilhas. Porém, o maior obstáculo foi o atirador alemão. Esses soldados eram veteranos da luta contra os russos e aprenderam algumas táticas que os russos utilizavam. Uma delas era de se posicionarem nos pontos mais altos das cidades francesas, principalmente nas torres de igrejas. Um único atirador era capaz de segurar por várias horas uma divisão inteira e causar bastante estrago. Caso fosse localizado, equipes de atiradores aliados "caçavam" o atirador alemão até elimina-lo. Mas, houveram casos que tanques foram usados para eliminarem essas ameaças mais rapidamente para não segurarem a ofensiva aliada que acontecia na Normandia.
 
 

A Metralhadora Americana Calibre .30


A calibre .30 é uma metralhadora de origem americana produzida após a Primeira Guerra Mundial e bastante utilizada na Segunda Guerra. Ela pode disparar mais de 200 tiros por minuto e causar bastante estrago. Foi bastante usada pelas forças aliadas em todas as frentes de batalha. Carregava uma "caixa" de munição que continha um longo cinto de mais de 1000 balas. Porém, ainda sofria com um certo problema de super aquecimento e podia emperrar algumas vezes. Não era tão letal quanto a MG-42 alemã, mas podia assustar até mesmo os soldados mais experientes quando era usada. Podia ser carregada e usada por um único homem, podia ser colocada num tripé (vide a imagem acima) e ainda usada em veículos leves como o Jeep. É usada até hoje pelo mundo, incluindo os EUA.
 
 

O Rifle Kark98: A Principal Arma do Exército Alemão


Na verdade é uma carabina (rifle pequeno mas, mais rápido). O Kark98 foi criado em 1898 para substituir os rifles semiautomáticos de pólvora que o exército alemão ainda usava. A carabina foi um sucesso nas forças alemãs. Podia disparar cinco tiros por cartucho e ainda uma baioneta podia ser colocada na ponta da arma. Raramente emperrava e era bastante letal nas mãos de um exímio atirador. Foi usada nas duas Grandes Guerras e até hoje é utilizada por centenas de países, menos a Alemanha.
 
 

O MP-40: A Primeira Sub-Metralhadora Totalmente Automática da História

A MP-40 foi a primeira sub-metralhadora totalmente automática a ser usada numa guerra. Carregava um cartucho com 32 balas e disparava pelo menos quatro por cada rajada. Era leve, sendo totalmente feita de metal, e fácil de ser manuseada. Foi usada pelas forças armadas alemãs durante a Segunda Guerra e seu efeito foi bastante avassalador em comparação a outras armas do tipo de outras nações. Após a guerra, milhares seriam contrabandeadas pelo mundo. Ela seria bastante popular para os mafiosos americanos ao longo dos anos 1940, 1950 e 1960.
 
 

Os Planadores




Durante a Campanha da Normandia, os aliados empregaram uma imensa quantidade de planadores contra as forças alemãs que ocupavam a região. O plano era de descarregar o maior número de soldados americanos e britânicos atrás das defesas alemãs e causar o maior estrago possível em sua retaguarda. Os planadores podiam carregar até 30 homens ou um jipe ou um canhão de artilharia ou dois canhões anti-tanque. Durante o Dia-D, os aliados lançaram milhares pela Normandia e o plano deu certo, mesmo sofrendo uma grande perda desses aviões durante as aterrissagens em território inimigo.
 
 

Bibliografia:

quinta-feira, 1 de setembro de 2016

Análise Histórica - "O Resgate do Soldado Ryan" - Parte 1

 
 
 
 

O Resgate do Soldado Ryan - O Filme de Guerra Mais Famoso do Mundo

O "Resgate do Soldado Ryan" é um filme americano de 1998 e dirigido pelo fantástico diretor Steven Spielberg. Baseado numa incrível história real, o filme se passa durante a Segunda Guerra Mundial na França, quando os aliados iniciavam o longo processo de libertação do continente das mãos do temível regime nazista. Com um elenco sensacional que inclui: Tom Hanks, Matt Damon, Tom Sizemore, Edward Burns, Barry Pepper, Adam Goldberg, Vin Diesel, Giovanni Ribisi e Jeremy Davies, o filme foi um sucesso de bilheteria e ganhador de alguns Oscars. Com incríveis e realistas cenas de batalhas que incluem até mesmo o desembarque nas praias da Normandia, o "Resgate do Soldado Ryan" é um filme de guerra recomendável que vocês não podem perder. 100% aprovado.
 
 
 

A Campanha da Normandia


 
A Campanha da Normandia foi, talvez, a batalha mais famosa da Segunda Guerra, onde os aliados invadiram a França Ocupada e iniciaram o longo e árduo processo de libertação da Europa Ocidental do controle nazista. A campanha teve início no dia 6 de Junho de 1944 com os desembarques aliados nas praias da Normandia. Depois de quase 10 semanas de intensos e brutais combates nos campos e vilas francesas no interior da França, os aliados cercam e esmagam o exército alemão do Ocidente no Bolsão de Falaise. Em Agosto, os aliados entravam em Paris e declaravam a França livre do controle nazista.
 
 
 

O Dia-D: O Dia Mais Longo da Normandia

 
O dia 6 de Junho de 1944, também conhecido como o Dia-D, foi o evento mais importante da Campanha da Normandia pela Libertação da Europa Ocidental dos nazistas. Os aliados escolheram cinco praias na Normandia e enviaram a maior força naval da Guerra na Europa. Depois de vários dias de intenso bombardeio aéreo e naval, os aliados despacharam cinco divisões, cada uma para cada praia, sendo duas americanas, duas britânicas e uma canadense para estabelecerem uma poderosa cabeça de praia e iniciarem o avanço para libertar Paris. Porém, os aliados precisavam primeiro atravessar a formidável Muralha do Atlântico para alcançarem o interior da França.
 
 
 
 

A Formidável Muralha do Atlântico


 
Construída de 1940 até 1944, a Muralha do Atlântico era uma série de fortificações navais que tinham como principal objetivo impedir qualquer invasão marítima pelo norte da França e pela Noruega. a Muralha se estendia desde a fronteira da França com a Espanha até a fronteira da Noruega com a Finlândia. Os alemães construíram milhares de obstáculos nas praias, colocaram milhares de minas de vários tipos diferentes, estabeleceram centenas de canhões navais de grosso calibre, como o visto na foto acima e possuíam uma imensa quantidade de armamentos leves como metralhadoras, morteiros e baterias anti-aéreas. Na Normandia, as defesas da Muralha eram bastante poderosas. Porém, as guarnições alemãs eram formadas por tropas de segunda categoria ou por voluntários de outras nações (indianos, coreanos, japoneses, russos, húngaros, poloneses e ucranianos). A única exceção era a presença de uma divisão de elite do exército alemão localizada na praia Omaha, a mais bem defendida de todas na Normandia.
 
 
 
 

O Desembarque na Praia Omaha

 
O desembarque americano na Praia Omaha aconteceu durante o dia 6 de Junho de 1944. Liderado pelo 116 Regimento de Infantaria da 1 Divisão Americana, considerada a melhor divisão do exército americano, o desembarque havia sido considerado pela inteligência aliada como fácil e rápida. Porém, os aliados fracassaram em duas coisas: a primeira foi que as defesas navais alemãs sobreviveram aos ataques navais e aéreos que aconteceram no dia anterior; a segunda foi que a guarnição alemã era formada por uma divisão veterana da frente oriental e muito bem treinada para repelir invasãoes anfíbias. O que aconteceu foi uma carnificina. Os americanos foram surpreendidos pelas defesas alemãs e as primeiras três levas de tropas americanas sofreram mais de 90% de baixas. Nenhum dos 16 tanques que deveriam apoiar a infantaria chegou à praia. Todos afundaram no canal. Depois de quase 12 horas de matança, pequenos grupos de sobreviventes das primeiras levas, com apoio de reforços das outras levas, começaram a romper as defesas alemãs na praia e avançaram para o interior onde os alemães começaram a se render ou a recuar para uma nova linha de defesa. As perdas americanas só nesse setor do Dia-D foram de 6.000 mortos e feridos.
 
 

As Lanchas de Desembarque

 
O principal veículo de desembarque dos americanos no Dia-D foi a lancha desembarque. Como na foto acima, a lancha podia cerregar mais de 30 à 50 homens ou até mesmo jipes e canhões de artilharia. Na Normandia, milhares dessas lanchas seria usadas principalmente para desembarcarem as enormes levas de soldados aliados nas praias normandas. Porém, o veículo era extremamente desprotegido e podia ser facilmente afundado por morteiros ou danificado por pesado ataque de metralhadoras. Muitas das perdas iniciais americanas em Omaha ocorreriam dentro desses veiculos antes mesmo de alcançarem as defesas alemãs no topo da praia.
 
 
 

O Exército Americano

 
Em 1944, o exército americano era uma força aliada bem organizada e treinada. Tendo várias divisões veteranas de outras batalhas, o exército estava bastante preparado para enfrentar as melhoras tropas que os alemães tinham posicionadas pela França. A Campanha da Normandia mostraria ao mundo que o exército americano seria a principal força militar para o futuro e seria usado como base para os outros exércitos de outras nações.
 
 

A MG-42 - A Arma mais Letal dos Alemães

Talvez a metralhadora mais conhecida e poderosa e toda a Segunda Guerra Mundial. A MG-42, foi criada para substituir a já formidável MG-34. Milhares seriam produzidas durante a guerra e os alemães a utilizaria em todas as suas batalhas. Fácil de carregar e de manejar, a MG-42 podia disparar mais de 1000 balas por minuto e sem ter problema de se aquecer. Podia ser carregada por um único soldado ou colocada num tripé fixo. Na Normandia, a MG-42 seria uma das principais defesas espalhadas pela região e causaria um grande número de baixas para as forças aliadas durante a campanha. Mesmo após o fim da guerra, a MG-42 é utilizada até hoje por vários exércitos e ainda surpreende por se mostrar tào avançada até para os dias de hoje.
 
 
 

O Lança-Chamas na Europa Ocidental



A arma americana mais letal usada no Pacífico também foi vista em alguns poucos combates pela Normandia. O lança-chamas foi bastante usado no Dia-D contra as defesas alemãs da Muralha do Atlântico. Porém, era alvo fácil para atiradores e metralhadoras. Como os alemães, na maioria das vezes, recuavam do que lutavam até a morte, não era o caso da Waffen-SS. Mesmo tendo pouca participação na Europa Ocidental, o lança-chamas ainda continuava sendo a arma ideal para neutralizar as defesas mais poderosas dos alemães.
 
 
 
 

Os Médicos de Combate Americanos

 
Os médicos eram os soldados mais importantes da Segunda Guerra em qualquer exército. Os médicos americanos eram bem treinados para as situações mais extremas. Também podiam usar armas de fogo, mas só em casos de urgências. Mas, mesmo bem treinados, os médicos americanos sofreriam grandes baixas por causa de atiradores alemães que sempre procuravam pelas grandes cruzes vermelhas em seus capacetes para diferencia-los dos outros soldados.
 
 
 

Bangalores - Os Toperdos da Infantaria

 
Os Bangalores parecem longos tubos de encanamento. Porém, são na verdade um tipo de torpedo. Dentro do tubo ficam as cargas explosivas que são acionadas quando o pavio no fim do tubo é aceso. Foram usados durante todas as operações anfíbias da guerra contra os arames farpados que os inimigos espalhavam pelas defesas costeiras. Somente os engenheiros de combate dos exércitos aliados usavam tal artefato explosivo.
 
 

A Thompson: A Melhor Submetralhadora dos Aliados


A Thompson é uma submetralhadora usada pelos Aliados durante a Segunda Guerra. Foi criada em 1921 e acabaria sendo bastante popular entre os gangsters mais famosos dos EUA. Seu design original possuía um cartucho de vinte balas. Mas havia várias modificações: um tambor com 50 à 100 balas e um supressor para melhorar a precisão da arma. Foi a mais produzida pelos EUA e seria bastante usada por oficiais aliados. Foi usada em todas as batalhas que os aliados lutaram. Até hoje é utilizada por outras nações.
 
 

A Garand: O Primeiro Rifle Automático do Mundo

O rifle Garand foi o primeiro rifle automático da História. Produzido pelos EUA, o Garand disparava oito tiros em um único cartucho. Era rápido de ser recarregado e ainda podia ser modificado com uma baioneta ou uma mira telescópica. Foi a principal arma do exército americano. Quase todos os soldados usavam tal arma. Incrivelmente é utilizada até hoje por outras nações.
 
 

A Carabina M1: A Arma Favorita dos Oficiais Americanos

A Carabina M1 é um tipo de rifle semi-automático produzido pelos EUA. Feita para as forças especiais americanas, acabaria sendo bastante popular entre os oficiais americanos, incluindo alguns generais. Disparava 15 balas e era recarregada por um cartucho na sua parte inferior. Podia ser modificada com uma mira telescópica. Mesmo que os EUA tenha já parado de utiliza-la, muitos países a utilizam até hoje, principalmente entre as forças policiais.
 
 
 

A BAR: O Rifle Mais Pesado dos Aliados

 
A BAR foi o rifle mais pesado que os aliados usaram na Segunda Guerra. Criada e produzida pelos EUA, a BAR foi utilizada pela primeira vez no final da Primeira Guerra. Podia disparar vinte tiros por cartucho. Alguns modelos possuíam um suporte no cano para ser usada como uma metralhadora leve. Mesmo potente, era leve e um único soldado podia carrega-la sem problemas. Foi usada por outras nações até os anos 1980.
 
 

Os Atiradores Americanos

 
Os atiradores americanos eram muito bem treinados e eficientes em combate. Na Normandia, esses soldados especiais contribuiriam em eliminar os temíveis e letais atiradores alemães e também ajudariam a eliminar oficiais alemães à longas distâncias, prejudicando a eficiência de combate do inimigo até o fim da campanha. A principal arma era o rifle Springfield 1918.
 
 
 

Bibliografia: